The wedding day
Bem, o post não será apenas sobre o tão esperado dia em que o Francisco disse o sim mas também sobre os dias precedentes e também o dia seguinte.
Como nota prévia gostaria de informar que não me alongarei nas descrições das noites de 5ª e 6ª feira, se quisessem saber estivessem lá! Por muito pouco convencional que tenha sido, sempre foi uma despedida de solteiro e, portanto, tem de ficar meio na sombra!
Quinta-Feira
Depois de uma noite de quarta-feira algo atribulada, que incluiu AL, DD, RMX e, finalmente, CCTMH (chegar a casa tarde e a más horas) lá acordei já perto da hora de almoço para sair a correr de casa de modo a chegar à baixa ainda antes das 13h para ir buscar as calças do fato que estavam a apertar (in your face! para quem me anda a chamar de gordo) e comprar uns sapatos.
Depois de uma furgal refeição era chegada a hora combinada para a partida: 15h. Após alguns atrasos lá partimos rumo à capital. Um carro. Quatro homens. Muitas malas. Fatos amarrotados! (ainda não foi referido, mas os quatro eram Julião, Humberto, Morgado (Morgated) e eu próprio)
Algumas peripécias e um par de horas depois lá chegavamos a Alcabideche (?), localidade escolhida pelos noivos para se instalarem. Lá vimos a casa nova em companhia da noiva (o noivo não comparecera para nos receber...o que caiu mal no seio da supracitada quadratura) e descobrimos que iamos ficar em "casa da Maria", na Charneca.
Depois de nos instalarmos na Quinta da Charneca [fica já aqui o meu (nosso) muito, muito, muito obrigado à Maria da Charneca, foi um anjo!] fomos conduzidos, ainda sem noivo, para um restaurante muito sui generis chamado Biscoito, onde se comeu bastante bem e bebeu melhor ainda. No fim do jantar lá apareceu o tão esperado noivo, ainda bastante a tempo de conhecer a Alzira "I lobe iú foréba" Ó-Alzira-Tá-Calada. Mais uns finos e estavamos prontos para mudar de poleiro (ah! Entretanto também tinha chegado o amigo Hugo [nativo]). Dirigimo-nos então a um bar que dá pelo nome de "Caso Bicudo" e o que lá se passou foi realmente um caso bicudo: estima-se que tenham sido pedidos/bebidos para cima de 70 ou 80 finos [chegamos a este valor após entrevista a 6 individuos do sexo masculino e com idades compreendidas entre os 25 e os 30 anos], com alguns vodkas pelo meio e com uma unha de oferta no final.
Foi aqui que se ouviu a seguinte frase: "Ó António, havia de te crescer um castanheiro no cú e ser sempre outono pra cagares ouriços o ano todo!", frase que, penso eu, ninguém no seu perfeito juízo não subscreve!
[acabo aqui este relato, vide nota prévia]
Sexta-Feira
A alvorada soou pelas 10.30 da matina com a noiva e a irmã do noivo a irromperem pelo local de repouso dos guerreiros (Vinham buscar o noivo para ir limpar os dentes!). Entre banhos, vestir, pequenos-almoços e o acordar do Morgated, chegou a hora de almoço. A refeição decorreu agradavelmente, com o mar como paisagem, visto do característico Bar do Guincho. Não me lembro bem do que se fez à tarde mas tenho para mim que aboborar foi a actividade de eleição.
Ao fim da tarde chegou o primeiro elemento do grupo de sexta: o amigo Vasco. Voltamos ao Bar do Guincho para um petit aperitiff e combinar a janta.
Era chegada a hora de abalar da Charneca rumo a Lisboa! Primeira paragem: apanhar o Pardal numas bombas de gasolina. De referir ainda uma tentativa de suicidio/homicidio ao sair da auto-estrada, perpetrada pelo Vasco.
O local escolhido para o jantar foi o restaurante O Gravatas, em Carnide. Antes de termos mesa disponível houve ainda tempo para uma cena característica: ao encontrar uma empregada de mesa encostada ao balcão, que por sinal era agradável à vista (principalmente naquela posição) e ao reparar que vários dos presentes apreciavam o momento (discretamente!) o Pardal não se conteve e soltou um sonoro "Tás a olhar pró bujom da menina?!" Uma pérola!
Jantou-se bastante bem, aconselho. Ainda chegaram, durante e depois do jantar, os elementos que completariam o grupo: o Espirito e o João André, respectivamente. O convivio seguiu animado, com passagens por umas bombas da Galp, por casa do Vasco e por uns bares na zona de Santos (? acho eu)...Assim chegou a hora de voltar a pegar no carro e rumar de novo à Quinta da Charneca para o merecido repouso (apenas me enganando uma vez no caminho!).
Sábado - The Day
O grande dia! Mais um ligeiro e rápido almoço no Bar do Guincho e toca a vestir os fatos [gostaria de agradecer aqui à irmã do noivo e à Maria pela generosa cedência do seu tempo, utensílios e habilidade para passar a ferro as nossas torturadas camisas].
Num breve contacto telefónico com o noivo para confirmar que estavamos acordados e a caminho fomos informados que nos deviamos dirigir à Cervejaria da Trindade para um pequeno rendez vouz antes do evento (que era "mesmo ali ao lado"). Não houve tempo nem para molhar os lábios, pois fui logo raptado pelo noivo (juntamente com o outro padrinho, Morgated) para ir receber as pessoas, que começavam a chegar.
A cerimónia propriamente dita não teve muito que se lhe diga, correu tudo bem (infelizmente a caneta não saltou das mãos suadas do Morgated quando foi assinar, como ele receava). Ambos disseram sim e ninguém tinha nada contra. Está feito! [Aproveito para deixar, também aqui, as maiores felicidades aos noivos e também um dos primeiros "Então e puto? Quando é? ;)]
Depois da cerimónia fomos conduzidos ao 1º piso onde foi servido um cocktail e de onde, surpresa das surpresas, o Julião já saiu com vontade de cantar o hino! De salientar a estóica resistência dos recém-casados a fotografias nesta fase!
O copo de água! Derivado de forte enfardanço no cocktail, o apetite era reduzido mas ainda se encontrou um cantinho para cada um dos itens do cardápio. Sentia-se o espírito a elevar-se (a correr atrás do Julião) com a oscilação do nível de fluidos dentro dos copos e, chegada a hora das sobremesas, já estava tudo nas mesas erradas (ou não). Por esta altura saiu um belissimo Maria da Fonte, com os elementos da Fanfarra à cabeça, depois (e finalmente, diria o Julião) saiu o muito menos belo hino de civil, com direito a encore e tudo (!) e acabou em beleza com um bom éfe-érre-á dirigido pelo amigo Horácio!
Party time!! Voltamos para o salão onde tinha decorrido a cerimónia e que agora se encontrava transformado em dicoteca (com DJ e bar e tudo!) e foi um não mais parar de farra! Foram muitos os pontos altos do resto da noite mas gostaria de recordar o pico mais alto: a música adocicada e embaladora desse grande artista do panorama nacional que dá pelo grandioso nome de Clemente, música genialmente escolhida pelo amigo Quaresma.
Finalmente fomos expulsos, embarcando numa louca viagem de taxi da qual vos dou apenas uns highlights: Morgated a bater na cabeça do condutor a viagem toda; Julião a berra impropérios para o banco de trás; Maria da Charneca a controlar o velocímetro a cada 5 minutos; eu impecábél (!); o condutor a acelerar e gritar como uma histérica para passar as lombas da Charneca (que são lombas mutantes!)...
Chegamos a casa mesmo a tempo de ver o Valentino Rossi ganhar o campeonato com a vitória na Malásia (?) e dormimos...
Domingo
11.00 Acordar
11.30 Passear pela Charneca e tomar pequeno almoço
12.30 Ir com o Humberto ao Bar do Guincho buscar o carro
13.00 Acordar o resto
13.10 Temer pela vida do Julião devido ao aspecto de lixo humano e a fortes convulsões
14.00 Almoço em casa dos pais da noiva
16.30 Arrumar a casa e preparar partida
19.00 Aprender que estação de serviço da Mealhada = bombas em Sangalhos
20.00 Chegar a casa a tempo de ver o roubo do Olegário
Abraços
P.S.: Peço desculpa pelo atraso mas teve de ser :P
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