2 Minutos na mente do Agripino

AVISO:
Este post apesar de pequeno contém uma grande concentração de “nonsense”, não recomendado ás mentes mais pragmáticas.

Penso que já todos passamos por uma situação no nosso dia-a-dia em que tivemos a oportunidade de utilizar daqueles termos menos comuns mas que inexplicavelmente nos dão prazer dizer (ex: busílis, índole, debalde, obrar …), bem pelo menos a mim dão (hummm, serei normal) e que depois de o termos feito pensamos para nós próprios com grande sensação de realização “ah, andava á meses á espera de oportunidade de usar esta palavra...”.

Para vos dar um exemplo do ponto a que isto pode chegar uma dessas palavras que inexplicavelmente me dá prazer utilizar mas que raramente tenho oportunidade de usar é agnóstico, não sei bem porque mas é! Sabem como é difícil arranjar uma conversa em que seja possível dizer agnóstico? Só de pensar nas probabilidades disso acontecer é desmotivante.
Tanto é que já me ocorreu passar a ser agnóstico (não será possível mudarmos assim as nossas crenças mas fica a intenção) só para que nas conversas sobre o nossas crenças eu pudesse usar esse termo, até já estou a visualizar “… então e tu Jacinto? À eu sou agnóstico.” Diria eu com um ar de satisfação, incompreensível a todos.
Por isso meus amigos da próxima vez que eu usar um termo pouco comum e sorrir vocês já sabem o porquê...

P.S. Neste momento estarão a questionar-se sobre a minha sanidade mental (ou a falta dela), mas garanto-vos que não a questionarão mais do que eu e o meu terapeuta. :D


Jacinto Agripino

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