A Tainada do Cabrito
Que rica tainada esta!!
Tudo começou com uns cabritos que sobravam em alguma casa. Vai daí, alguém conhecia um familiar que preparava cabritos como ninguém, mas tinha de ser cozinhado em forno a lenha senão... Epá, disseste forno a lenha?!? Então não há problema porque lá em Vale da Silva há um. Mandem lá vir os cabritos. E ficou tratado!
Diga-se desde já que era pura verdade que o familiar do Agripino sabia mesmo temperar os animais muuuuuito bem. Estava uma verdadeira maravilha!!
A manhã de Sábado começou cedo para quem pernoitou em Vale da Silva. Como o forno ainda ia queimar alguma lenha fiquei de arranjar alguma para a substituir, no telheiro. O Pardal prontificou-se a ajudar em tal tarefa e portanto acordou, de manhã, com o suave roncar da moto-serra.
A manhã foi dedicada à elaboração de doces e sobremesas pelas raparigas, dedicando-se os rapazes ao exercício de corte de troncos e arrancas de oliveira, bem como do respectivo transporte (que não é pera fácil!! para quem não está habituado). Este exercício faz-nos sempre perceber como é possível comer uma bucha generosa a meio da manhã, acompanhada de uma cerveja fresca. A malta começa a chegar ao local no momento de rachar lenha, dando direito praticamente a um campeonato entre Pardal e Trolha, aprimorando-se a melhor maneira de atacar o cepo. De destacar a pressistência do Pardal, em alguns casos de cepos mais teimosos, e também vítima de alguma fadiga (que o acompanhou por alguns dias, eheheheheh!).
Iniciam-se os preparativos da tainada com a prova de alguns vinhos, até que uma feliz alma tem a brilhante ideia de fazer um elixir arrebatador: aquecer o vinho, juntar açucar e hortelã. Só vos digo: Uuuuuuuuuuuuui ! Tão bom!! E subia que nem um maluco! Desaparaceu tão depressa que teve de se mandar vir mais um garrafão de cinco litros. Enquanto isto o amigo Trolha andava de roda do tacho do arroz de miúdos com carqueja. Não fora um olhar mais atento e teríamos todos comido arroz de miúdos com cardos, arroz literalmente picante. O forno foi dominado pelo seu mestre, e meu irmão, que aprendeu a arte ancestral com a avó.
Quando a comida chegou à mesa, então sim, comeu-se muito bem. E depois do cabrito ainda se conseguiram atacar as sobremesas, que estavam divinais!
Um último agradecimento ainda à Lua, que nos proporcionou um eclipse total.
É um evento a repetir!
7 comentários:
Já está!!
Só ainda não entendi porque razão não ficaram as linhas de separação, em branco, entre parágrafos... Mas isso fica para o próximo post.
A pedido de muitas pessoas, aí está o post, mas sem as fotos claro... :)
Bom relato...mas de certeza que as fotos iriam comprovar a teoria de Pavlov, extrapolado para os seres humanos, claro!;)
Avisem-me com tempo da próxima!
Pois tenho uma máquina fotográfica nova de 5Lcom uma focagem acima de 14º. :P
ehehe! Post novo! wheee! :D
eu só queria dizer, Viva a Primavera
Grande tainada de facto, que venha o proximo cabrito outra iguaria qualquer!!
Por falar em acontecimentos passados. Só queria saber para quando o canyoning.......
ah pois, e esse canyoning para quando?
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