Casório!
Pois é...teve lugar mais um casório! Desta feita foi o amigo Luis Terra que decidiu dar o nó.
Tudo começou com a excursão organizada até Gouveia, com paragem "nas bombas da barragem" para nos juntarmos ao Julião e ao seu "carro do ken". O gang que saiu desse ponto em direcção a Gouveia foi o seguinte: Humberto e Rita, Pardal, Julião, Arnaldo e Catarina, Zeca e "respectiva", jovem Figueiras, Brinca e "respectiva" e eu (Bernardo).
Chegados ao local (Gouveia) dirigimo-nos ao hotel para passarmos a traje de gala (isto era meio da tarde, que agora é moda casamentos às 6 da tarde). Vestidos que estamos, dirigimo-nos ao meio do mato, onde ia ser a cerimónia.
Sobre a cerimónia gostaria apenas de salientar um grupo de desordeiros que resolveu instalar-se mesmo por baixo de uma "janela" (sem vidro) da capela a falar como se estivessem na esplanada.
No seguimento da cerimónia deu-se o habitual topa-miúdas à porta, enquanto os noivos não saiam.
Naturalmente, dirigimo-nos ao local do repasto, onde tinhamos uns agradáveis aperitivos à nossa espera e onde tomámos contacto pela primeira vez com o vinho branco assassino, por sinal muito bom! Blá blá Morfar, beber blá blá...
Começou a refeição. De destacar a original substituição dos habituais números das mesas por "coisas" ligadas á área da saude (relembro que ambos os noivos são farmaceuticos). Assim, a melhor mesa eram a dos "Clisteres" mas havia também "Viagra", "Supositórios", etc. O repasto decorreu com naturalidade e cedo se viu que a mesa dos clisteres era a estrela mais brilhante no céu do pavimento do restaurante. Brindes bem conseguidos e bastante frequentes e ritmados cedo permitiram que a mesa quase sempre estivesse rodeada de admiradores e fãs.
Já com o pé em estado lastimável e mais ou menos após as cafezadas (prai na 2ª ou 3ª cafezada) aparece o Humberto a chamar "um pessoal" (pouco) para as traseiras, via cozinha do restaurante. Lá chegados deparamo-nos com o pai-da-noiva e alguns amigos locais, de garrafões e copos em punho. "Ora vamos lá cantar!" (obviamente esta frase não foi proferida mas deve ter havido algo do género). Cantou-se bastante e bebeu-se mais. Um par de horas, vários garrafões (3 é o número mais concensual), muita música cantada, muita gente a gritar as piores asneiradas que lhes vinha á cabeça e, principalmente, muitos "Bebamos!" depois... o pai-da-noiva ficou num estado lastimável e desapareceu para não mais ser visto (más linguas dizem que adormeceu num vão de escadas). O resto da trupe voltou para o interior fazer figuras menos dignas, entre as quais posso destacar uns penteados originais [Mauro e Simões], saltos estranhos acompanhados do grito "GNU" [Arnaut e Brinca], comer queijo da serra á colherada até achar que era melhor não comer mais senão vomitava [Pardal], andar a passear com uma cabeça de leitão [Francisco e Brinca], roubar as bandeiras do restaurante [Julião], entre outras. Eu, derivado (Ah! parece um jogador da bola!) de ter o meu pé com o dobro do tamanho fui das poucas pessoas que mantiveram a dignidade (mesmo descalço!).
Chegada a hora da partida, alguns resolveram que afinal essa hora não era ainda chegada e ficaram "a bailar" com alguns estranhos no exterior [Julião, Francisco, Arnaut e Brinca, pelo menos], sendo que a música emanava de um veículo com as portas abertas.
Já no quarto do hotel, que partilhei com o Pardal, folguei bastante quando este me disse "Não te preocupes Hortita, eu não ressono!". E é com todas as letras que eu chamo, a este companheiro de Irmandade, mentiroso! Hrmph!
Para terminar gostaria de sublinhar o grande almoço que nos foi servido no dia seguinte (javali ou porco preto, ou algo entre os dois, não percebi bem).
Quem se lembrar de mais pormenores, ou tiver outra visão do acontecimento, por favor não se iniba de postar! :P
Bebamos!
GNUS!
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