Finalmente, lá se disparou umas bolas de tinta!
Como de costume combinou-se o encontro nos Annos Loucos (sim, aquilo agora tem um placard luminoso e muitos de nós só agora descobriram o "n" extra!), para quem pretendia usufruir de um guia extraordinaire, connaiseur da zona de Aveiro, mais precisamente, São Bernardo, onde iria ter lugar a pintura.
Felizmente não houve grandes atrasos, apesar dos gloriosos festejos na noite anterior devidos ao aniversário do Humberto (só agora reparo que não houve post de aniversário! Grande falha! Ficam aqui, atrasadissimos, os parabéns do blog ao aniversariante. Mesmo sendo um aniversariante que despreza o blog!!), e depois de umas cafézadas e de uma rápida distribuição das gentes por veículos partimos rumo à Veneza Lusitana. A viagem correu sem problemas e o guia extraordinaire depressa conduziu o seu cardume a bom porto.
Chegámos ao destino em simultâneo com o organizador, que vinha de Gouveia e no local estava já o Julião, que tinha sido o primeiro a chegar. Estavam reunidos todos os combatentes e, depois das habituais explicações da malta do paintball e da distribuição de equipamentos (com hesitações várias quanto a usar ou não camisola por dentro do fato) estavam prontos e com sede de tinta todos os valentes!
Logo de início, como se pode verificar pela foto acima, a equipa de verde adoptou uma posição dominadora e agressiva, demonstrando toda a sua bravura, baseada em fundações firmes de talento e coragem pura. A outra equipa, auto-denominada Massai, adopta, como era esperado, uma posição que pode ser descrita como um misto de medo, subjugação e admiração (muito bem reflectida na cor do seu equipamento: beige).
Logo no primeiro jogo, e como seria de esperar, a equipa verde tomou a dianteira e as rédeas do evento, para não mais perder essa posição dominadora, embora o resultado tenha alternado, ao longo da tarde, entre uma vitória verde e o empate, sendo o resultado final um injusto empate. A responsabilidade desse empate, confidenciaram-nos fontes internas da equipa de verde, é colocada inteiramente nos ombros de um elemento que assassinou um colega de equipa logo no segundo jogo (o nome do assassino ficou incompreensível na chamada anónima que foi feita para a redacção mas pareceu-nos que seria qualquer coisa como The New Rolha).
De salientar ainda a boa organização (tanto do Mercilon - abençoadas Superbock nos intervalos-, como do pessoal da Planiconquista), alguns pormenores de classe durante o jogo (por exemplo, o slide/tralho do Francisco, o "joelho técnico" do Beto, o "deixa cá ver a que é que isto sabe" da Marina ou o "tiro surpresa no cú" do Agripino) e ainda o sumptuoso lanche final.
A guerra foi dura e no final vários eram os que traziam consigo as marcas de um dia de tinta, suor e lágrimas, como se pode ver pelos seguintes dois exemplos:
Infelizmente não sei quem são os donos dos itens acima fotografados mas pode ser que se acusem nos comentários.
Resumindo, mais uma tarde bem passada, que penso que se pode repetir em breve, também para experimentar o campo outdoor da Planiconquista (mas parece que entretanto teremos karts em breve também).
Beijos para todos, que hoje não me apetece abraçar.