O Dia D

Normalmente este tipo de relato é feito pelo presidente ou pelo organizador mas como já estou antever alguma indolência destes membros devido ao massacre que foram vitimas e para que este dia fique registado para a posteridade como o dia do massacre dos tolinhos em Lorvão, vou fazer eu o relato deste dia.

09:00h
As tropas iniciaram o dia como não podia deixar de ser e por uma questão de principio no mesmo sitio onde tinham acabado a noite anterior … não, não foi no Salão recreativo das profissionais da manicuree do cabelo(aka ar de rato) mas sim nos Anos Loucos. Depois desta breve reunião e de o camarada Brinca ter comido 3 torradas, 2 croquetes, 4 chamuças e, etc… as tropas lá seguiram em coluna militar até Lorvão, uma viagem em que ainda fomos brindados com a aparição de queda de algo entre gelo e neve. Isto demonstra bem a raça dos participantes pois já não bastava o frio como ainda por cima nevava.

10:00h
Chegados ao campo de combate somos calorosamente recebidos pela família Pereira com vários litros de cervejão bem á “moda” das festas realizadas por aquelas bandas, apesar da hora ninguém se fez rogado e todos se atiraram ao cervejão ingerindo largas quantidades deste néctar para minimizar os efeitos do clima agreste.
Seguiu-se um breve briefing na tenda de campanha montada expressamente… para o cultivo de tomates e outros legumes, de seguida foi iniciado o combate propriamente o qual durou toda a manhã e terminou com uma vitória esmagadora da equipa d’os Massai, para que não haja duvida aqui fica a constituição das equipas.
Massai: Terra, Brinca, Eu, Jorge, Tiago, Fau, Rita
Cordeiros: Tony, João Paulo, Miguel, JP, Primito do Tony, Joana, Figueira, Catarina
Não vou referir pormenores do combate, deixo isso para os comments mas quero realçar apenas que o prémio “Play of the day” com direito a uma caixa de pomada para as nódoas negras, foi protagonizado pelo Tony numa jogada que mais parecia tirada da cena final do Platoon, com o Tony a correr sozinho em direcção equipa contraria( é escusado contar como terminou esta manobra kamikaze).

14:30h
De seguida veio o almoço no sitio do costume, mais uma vez servido em grande pela família Pereira com mais algum cervejão á mistura, findo a hora de almoço nada melhor do que uma incursão pela localidade de Lorvão para conhecer os nativos e a doçaria local, se a doçaria conventual pode ser adjectivada de “impecabél” o mesmo não se poderá dizer de alguns nativos, por motivos óbvios. Próxima paragem o local do jantar mas por agora só para “morder” o ambiente e provar o bagaço local.

16:00h
Como ainda era cedo as tropas agora já mais animadas depois do consumo de produtos locais(principalmente o bagaço e o tinto) regressaram á casa dos anfitrião para a degustação de enchidos e de presunto com algum cervejão e aguardente com mel “sete fontes”. Depois de uma longa tertúlia em volta do presunto á volta do tema “a fina arte de cortar presunto e seu impacto na sociedade moderna”, de algumas noções sobre instrumentos de sopro dados pela Joana e de mais uma conversa animada das miúdas sobre dentistas, dentes e outras coisas relacionadas com a boca… chegou-se á hora do jantar.

20:00h
O jantar foi realizado no restaurante local, sendo o repasto coelho no forno acompanhado pelo bom vinho da casa, de realçar que neste restaurante não há desperdícios pois vêm tudo para a mesa inclusive a cabeça do coelho( nada se compara a comer coelho com ele a olhar-nos com os seus olhitos esbugalhados a partir da travessa). De qualquer forma o coelho estava muito bom, o que explica que segundo o Pétaculo o presidente Lula se ali tivesse deslocado para beber uns bagaços. Circulam rumores de que não seria o Lula mas sim o efeito das bebidas locais mas eu sinceramente não acredito muito.
De notar também a prolongada discussão sobre qual o melhor pequeno almoço(se cerelac se nestum mel) e qual a melhor forma de o preparar. Esta sim eu acredito que se deva ás bebidas locais ingeridas.

00:00h
Regresso aos anos para mais… do costume.