CONTO ERÓTICO I

PUXA-ME O CABELO E CHAMA-ME PUTA

Alta, esguia, morena com marca vincada do biquini reduzido, cabelos negros compridos. Seus seios pequenos e tesos circundavam pequenos bicos castanhos e definidos, ao toque duros como se por baixo uma densa camada de silicone os endurecesse.
As suas pernas compridas e bem torneadas acabavam em nalgas de grandes curvas, redondas perfeitas.
Ao redor do túnel da felicidade, apenas uma pequena crista em forma de V bem aparada e no chocalho um pequeno brinco brilhante a pender.
Assim era Esmeralda, moça sem pudores nem tabus. Sua máxima “engolir é um sinal de respeito”.

Quem, em noites frias, escuras e compridas nunca sonhou com a Esmeralda????

Lembro-me especialmente de um sonho.

Domingo á tarde, Inverno, lá fora a chuva caía sem descanso, a lareira acesa crepitando cavacas de pinheiro. Por companhia uma mantita já muito gasta de tantas tardes de domingo ser usada, na televisão a 5ª repetição de um qualquer programa do Herman passava na RTP Memória. Numa mão a bela chávena de chá acompanhava bons biscoitos secos de fabrico quase caseiro. Enfim mais uma tarde de ressaca igual a tantas outras.
De repente, entre dois relâmpagos furiosos eis que a porta da rua se abre.
Era Esmeralda.
No corpo, vestido vermelho curto e justo a realçar ainda mais as já belas pernas e perfeitas curvas. Mesmo ao longe dava para perceber que por baixo apenas tinha uma ligas pretas rendadas, cuja pontita saía do vestido.
Aproximando-se lentamente sussurra-me ao ouvido:
“- Nasci só para te servir.”
Então, eis que debaixo da manta o orgulho da pátria e seus valores mais alto se levantam.
Repetindo, agora ainda mais chegada ao ouvido, tão perto que o calor do seu corpo era já perceptível. A sua boca recortada por lábios carnudos cada vez mais perto voltou a sussurrar:
“- Possui-me, mas não aqui, quero sentir-te dentro de mim, contigo ser uma e…. ao mesmo tempo me agarras pelo cabelo e me chamas puta.”
Enquanto isso………

Depois acordei, foi triste. Mesmo a dormir o resto do sonho devia ser muito interessante.


P.S. – Só porque estive no Brasil, não comecem já a especular, já que tudo atrás escrito e descrito é pura ficção.