Fim de ano segundo Agripino, Capitulo II
12:30:
Acordo com a sensação de que me está a faltar algo, não é algo que tenha perdido ou que me faça falta mas era algo esperado dado a paródia da véspera e que para meu espanto eu não padeço, como já devem ter adivinhado trata-se da ressaca.
De facto apesar dos abusos da noite anterior hoje o dia (entenda-se por dia as 24h seguintes) promete. Após uma breve ronda pelo hotel, fico a saber que a maioria da malta acordou impecabél, posto isto é hora de tomar o pequeno almoço/almoço/lanche e depois de muita ponderação chegamos á conclusão de que o melhor é mesmo ir directo ao Burger King e enfardar fast food e uma litrada de cola, que está provado é a melhor forma de forrar o estômago depois de uma noite animada.
Lá fomos almoçar, o Je, Cat, Trolha, Otero, e o Brincalhão. Depois de um almoço á base de Triple whoppers é chegada a hora da visita cultural á cidade, visita essa que só foi possível graças a um guia impecabelmente feito pela “nativa” Ju, bem… impecabél impecabél não porque para grande desgosto nosso não conseguimos encontrar um bar de litradas que estava no roteiro o que só se pode atribuir ao guia e não ao exemplares turistas que até gps tinham mas nem assim demos com as litradas.
Primeira paragem, o astronauta e o monstro dos gelados em cone na fachada de uma catedral… onde também avistamos várias avestruzes que para quem não sabe é um animal que tem por habito fazer o ninho em catedrais (pronto tomem lá mais uma trivialidade gratuita). Próximo ponto na viagem, o Museu Art Nouveau e Art Déco, seguido da Ponte romana, e como a nossa agenda era apertada decidimos passar para um dos ex libris de Salamanca( e penso que também da Palermice) a Ranita. O leitor mais distraído com estas coisas da cultura poderá não saber o que é mas eu explico, a ranita é uma rã que está numa fachada de um edifício… pronto é só isto. Depois de muito procurar e não encontrar decidimos que era melhor ir por um atalho, fomos ás lojas de souvenirs e vimos nos postais o que era a ranita e onde se encontrava( algo tipicamente Portuga o, desenrasque) e finalmente lá encontramos o bicho bem escondido na tal fachada tirou-se umas fotos e seguimos viagem. Gostaria de revelar aqui um segredo bem guardado até este momento que é o método de engate para estrangeiras “a
Depois disto encontramos o segundo grupo excursionista que também tinha feito o seu passeio cultural e lá fomos até um café para repor as energias e começar a planear a noite.
De volta ao Hotel a malta dividiu-se pelos quartos e recuperou as forças cof cof dormiu cof cof com tempo ainda para cantar novamente os parabéns á Tocas.
E eis que é chegada a hora do jantar e lá se seguiu até ao Restaurante para o início das hostilidades, uma vez lá chegados somos levados para uma cave tipo adega o que de imediato agrada a toda a gente.
Estava o jantar a decorrer normalmente quando por algum motivo estranho o Beto decide mexer-se e vira praticamente todos os copos da mesa conseguindo regar-se de vinho tinto a ele e a mais uns quantos. Lá se comeu as entradas e essas cenas, mais umas gambolas e…. Eis que chega o actor principal do jantar +/- meia vaca num prato para cada um!!! Depois do choque inicial o jantar prosseguiu ao ritmo esperado para a noite e lá se deu cabo da vaca de umas garrafas de tinto e de whisky para digestivo e com isto chegamos praticamente á meia noite espanhola momento esse em que somos brindados com algo totalmente adulterado, passo a explicar, para cumprir a tradição de comer as 12 uvas na passagem de ano os espanhóis arranjaram forma de descascar as uvas, tirar as grainhas e ainda pô-las numa lata de conserva tipo aquelas do caju… Lamentável!!! O que é feito do velho cacho de uvas e a malta ter que contar e a meio já nem saber quantas comeu!
E finalmente era chegada a hora de ir até a Plaza maior para a celebração da “nossa” passagem de ano, munidos de garrafas com todo o tipo de bebidas espirituosas lá nos dirigimos até á Plaza maior onde festejamos á grande e à Portuguesa (pois Salamanca por estes dias é só Tugas).
Devo avisar o Leitor que por esta altura o texto pode ficar confuso e o registo temporal pode não ser o mais exacto isto devido á minha “emoção” com estas coisas de passagens de ano.
Feita a festa na Plaza era hora de não complicar e ir directamente para a ramboia mais exigente… o Harley, aqui como se pode prever a coisa descambou mesmo ouvi(contou-me o Firestarter bastante eufórico) até rumores de cenas lésbicas… bem isso agora não interessa pois a maioria estava tão compenetrada na dança e no copo que nem reparou em mais nada. O Trolha dançou tanto que parecia que tinha andado á chuva tal era a transpiração e com o entusiasmo todo conseguiu perder um casaco, felizmente que o Leitão lhe arranjou outro na hora. A dança era de tal forma exigente que o nosso presidente torceu um pé e teve que se ausentar mais cedo para seu grande desgosto, felizmente que passado um bocado ouve um grupo de malta amiga que decidiu ir ao Hotel para ajudar, o Zeca era sem duvida o mais preocupado com o pé do presidente pois insistia em perguntar “é este que te dói!?” enquanto massajava o pé ao paciente que com a emoção só gritava “pára… porra”.
Depois desta visita era hora de voltar ás hostilidades, lá fomos de novo para o Harley mas deparamo-nos com muitas ausências na comitiva, restavam os mais duros. Como o Harley já estava a ficar vazio decidimos num acto de coragem (quem conhece o sitio compreende) ir continuar a festa para um bar em frente ao Harley, este bar faz lembrar os tempos áureos do clube de rugby mas talvez com um ar ainda mais degradante e com mais abelhas maias! Em seguida………. e entretanto ainda fomos ao……………. Mais mas cañas………… chegada ao Hotel por volta das 7:30 uma boa hora para descansar.
No dia seguinte foi arrancar para Coimbra, comer de novo no mesmo restaurante da ida mas desta vez sem o vinho em contrapartida apareceu a malta dos morangos com açúcar que deve ter visto os nossos carros e pararam logo. Pois onde estão os nossos carros é sinal de boa comida e bebida. …………. Chegada a casa para o descanso merecido.
P.S. Era impossível escrever sobre todos os momentos desta odisseia, primeiro porque não me lembro, segundo porque ficaria um post mais longo ainda e terceiro porque só posso contar as coisas que vi.
Por isso vou lançar aqui um réptil, quem se lembrar de bons momentos que os escreva nos comments, pois agora os comments ficam para a posteridade.
O Relator possível Agripino
8 comentários:
Chegou atrasado mas chegou, agora comentem e apanhem o réptil.
Bem vindo de volta sócio!!!
ehehhe, ganda relato
Oh yeah!
Quero só deixar mais dois momentos para a posteridade:
1- O Trolha a cantar "Mo-ga-dou-ro! Moga-dou-ro!!" insistentemente em plena Plaza Mayor.
2- O Animal, aquando da visita ao hotel quando eu já tinha o pé todo quinado, não acha nada melhor do que desligar o quadro eléctrico do meu quarto, o que teve o bonito efeito de ligar uma sirene no corredor, tipo sirene de bombeiros. Acção repetida umas 3 vezes.
Eu até ajudava, mas nao me lembro, a emoção foi tanta que me apagou a memoria
Ex.mo representante de outra irmandade, desde já acuso a recepção do comentário, no entanto, lamento informar que essa decisão é feita pelo Google, com base em critérios que só o próprio conhece e que eu desconfio...sendo assim, penso que o cavalheirismo (algo em extinção, é um facto) vai permancer, continuando as senhoras à frente e os egos à parte!
Estou certo que falhou um momento alto, o encontro com este ilustre guest (eu).
Não? :(
Agripino falhou um pormenor mto importante para elucidar os leitores deste blog sobre o ambiente de Salamanca...
"...e o friquestá!
o frick!?
onde é q está o frick?
não sei, pergunta ao agripino"
Quero só frizar que após os meus cuidados de socorrismo, o Presidente no dia a seguir andava impecável!...
Deves-me mais uma!... EHEHEHEH
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