A Guerra
A noite começa a cobrir o céu, informações acerca do local de combate são transmitidas pelos serviços de inteligência locais para diversos membros do pelotão. O sigilo é respeitado, como se da vida se tratasse…
Um sono mal dormido, interrompido por pensamentos pulsantes que atravessam as cabeças desprovidas de razão. O amanhecer com olheiras compensadas pela adrenalina daquilo que pode ser um revés efémero da rotina quotidiana.
Os militantes estavam prontos à espera da ordem de combate… Ninguém se mexia, o suor escorria por caras que deixavam entrever a loucura e a desconfiança dos seus pares.
Ouviu-se o primeiro ranger seguido da propagação de uma voz a proclamar falso alarme! Tarde de mais... tudo tinha começado.
A abertura das portas foi premente, a multidão entrou pelo território a dentro, devassando tudo à passagem e tudo isto pelo melhor das causas: adquirir (mais) produtos da mango… batalhando mais ferozmente do que em muitas guerras, proferindo ofensas dignas de iniciar a pior das inimizades, criando cenários de guerra merecedores de ser perpetuadas pelas pinceladas de artistas.
Mas no fim tudo valeu a pena. Afinal eram OS saldos da mango, logo após a uma época tão pouco consumista com o Natal, deixando transparecer a mensagem: se um centavo conseguiste juntar, vem ao saldos da mango para tudo te tirar.
Oinc fraterno…
Sem comentários:
Enviar um comentário