O calor, esse vilão...

É o calor. Chegou, viu e venceu! Venceu principalmente o ritmo do blog. Mas eis que surjo, qual cavaleiro com armadura reluzente, elegantemente carregando a inércia montado no seu nobre corcel.

Vamos lá então, por ordem cronológica e tudo.

"As matanças são no Inverno!" - dizem, e bem, as pessoas normais. Mas esta foi! E cedo se começou a perceber porque não costumam ser... No entanto havia uma desculpa válida: os tios do Brasil.

Os mais valentes chegaram ao local pouco depois das oito da manhã. Eram eles o Pacheco, o Agripino, o Big Milk e eu próprio. O animal já estava morto e pendurado, o cervejão já fluia e as moscas já pairavam...a única adaptação dificil foi às moscas.

Com o aproximar da hora de alimentação aumentou, naturalmente, o numero de chegadas ao local (registando-se uma estranha partida - Agripino - "Vou jogar à bola a Coimbra e volto já."). Não vou mencionar todos os presentes mas gostaria de salientar a presença do amigo da Ranha que há muito não nos honrava com a sua presença. A partir daqui entrou-se na fase "boa onda" de come e conversa à sombra, enxota a mosca e a vespa, vamos rir do anfitrião que rebola no chão, etc

Era principio da tarde e o calor apertava e quando assim é não se oferece resistência a ir tomar café à beira rio. Fomos (thumbs up para a viagem no 2cv do amigo da Ranha), assistimos e cheirámos a limpeza da fossa séptica do bar local e regressamos.

A partir desta altura começou aquilo a que foi designado como "a debandada geral". Lá fiquei. Eu, o Julião e respectiva família/amigos. Posso dizer-vos que perderam conversas edificantes, minutos relaxantes e torresmos de comer e chorar por mais!

E manteve-se um saudável convivio com cantorias e tudo, até ao regresso a Coimbra, para a noite.

Sobre o repto lançado aqui pelo Big Milk, muitos ponderaram, alguns hesitaram mas apenas um compareceu. Para além dos representantes aqui do tasco o grupo consistia em colegas de trabalho do Big Milk (entre os quais as simpáticas Anas do Gelado de Limão). Caminhada, sardinhada, martelada-caminhada, foguetada e caminhada. Pena ter de trabalhar no dia seguinte (para o ano é a uma sexta!). Deu até tempo para ver o emplastro, o Jorge Gabriel e a Sónia Araújo (velha conhecida do Julião).

Ainda uma linha para o meu regresso a casa: deve ser assim que os salmões se sentem a subir o rio.

Bailarico em Lorvão

Este evento, aguardado com grande ansiedade, não podia ter começado de melhor maneira: chanfana em casa do Julião, magnifica, como sempre. Ninguem sabia muito sobre o vinho mas ficou provado, pela via experimental, que o grau seria seguramente acima dos 13. Todo o repasto e sua digestão decorreram em óptimo ambiente de salutar convívio.

Chegada a hora de nos dirigirmos ao recinto das festas lá fomos, alegremente e "alegremente" pela rua abaixo, com cantorias e soluços...

A partir daqui a história fica com quem lá esteve (sim, estou farto de escrever e quero acabar isto depressa). Alegre bailarico com Banda Mota [palco 2] e Canta Bahia [palco 1] (confronto do qual a Banda Mota saíu claramente vencedora), brindes, finos em canecas, dedos torcidos... Nem a tradicional rixa de baile faltou, marcando com a eficácia dos 3 foguetes o fim da festa.

Para o ano há mais!

Abraços

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